EX VOTOS

Aparecidos em 1989, gravaram 2 discos para a El Tatu, 1 para a BMG e 1 último para a Lepediscos.
Ofereceram cantigas como "Subtilezas porno-populares", "Texas Kid", "Se o Bordalo fosse russo", "Isso é bom", "Canto aos peixes", "É surdo", "Canção do ladrão", "A corda no pescoço" e tantas outras. 10 anos depois pararam para casar e serem pais, cumprindo até 2003 os concertos já consignados. 4 casamentos e 5 filhos depois, regressaram aos palcos em Novembro de 2009 e nunca mais pararam.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Tá porreiro pah!

Drogas legais estão a atrair mais clientes

por DANIEL LAM Hoje

Drogas legais estão a atrair mais clientes

Um novo mercado está a crescer em Portugal, conquistando mais fregueses com produtos que lhes põem a cabeça a andar à roda.

As novas "drogarias" estão a começar a multiplicar-se em Portugal, seguindo o exemplo de outros países, como a Holanda. A primeira loja que vende drogas legais surgiu em Aveiro (ver texto de baixo). Um casal - ele holandês, ela canadiana - resolveu abrir outra semelhante no Bairro Alto, em Lisboa. O volume de negócio e o número de clientes não param de aumentar.

A Magic Mushroom, no número 29 da Rua Luz Soriano, tem montras cheias de pequenos pacotinhos coloridos com nomes curtos e sonantes, como Buzz, Pulse ou Tribe, Spice e Mojo, que prometem fazer mexer a cabeça das pessoas, acalmando-as ou tornando-as mais aceleradas.

A clientela é variada, tanto em termos de classes sociais, estilos e escalões etários, embora a maioria seja jovem, "entre os 20 e os 30 anos", contou ao DN um dos proprietários da loja, o holandês Peter Montijn. "Mas também vêm pessoas mais velhas e de diversas profissões, como professores", referiu.

Segundo explicou, "a loja atrai gente de todos os géneros, que entram para ver este espaço, porque tem coisas bonitas, coloridas, diferentes, originais". Há muitas peças de artesanato, roupa, colares, pulseiras, malas e até saias feitas com tecidos de chapéus-de-chuva.

"A loja está completamente aberta com tudo à vista. Não há nada a esconder, porque é tudo legal", salienta o comerciante.

Peter alerta que no Bairro Alto "há muita gente a abordar as pessoas na rua para lhes tentar vender os mais diversos tipos de drogas. Isso é que é ilegal e perigoso, porque não se sabe que produtos são aqueles, nem se estão em condições ou não".

Na sua opinião, "é mais seguro haver uma loja a vender estes produtos, que têm qualidade garantida. E é muito mais fácil controlar isto do que aquilo que se vende na rua".

"Não temos problemas com ninguém, nem com a vizinhança. Os clientes são pacíficos e também nunca causaram qualquer tipo de problema", revelou, adiantando que elementos da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) "já fizeram fiscalização e concluíram que estava tudo correcto".
Desde que abriu a loja, em Fevereiro de 2008, "têm aumentado sempre as vendas com o aparecimento de mais clientes".

"Damos toda a informação em pormenor sobre os produtos. O que são, quais as substâncias que contêm, como se devem utilizar, quais os seus efeitos e para que servem. Tudo para não haver o risco das pessoas sofrerem qualquer tipo de problema e também para obterem o resultado pretendido", sublinhou.

Peter Montijn diz que "a maioria dos produtos é para fumar e todos são cem por cento naturais. Outros são comercializados em cápsulas ou comprimidos. Também temos muitos chás e todos causam efeitos. É quase tudo importado dos Estados Unidos, Holanda, Japão, Canadá e também de outros países".

"Estou sempre a pesquisar novos produtos para a loja, principalmente através da net. Também consulto blogues de pessoas que já experimentarem esses produtos para ficar a saber quais são os seus efeitos e outros pormenores. Se eu achar que aquilo poderá ser perigoso para a saúde, prefiro não comercializar", garantiu ao DN.

"Tenho um livro sobre a lei portuguesa de drogas para saber o que é legal ou não. Também conto com a colaboração de um advogado que consulto para me ajudar a confirmar se os produtos são legais e seguros", sublinhou.

Entre os produtos que comercializa, descreveu as cápsulas Till Dawn, "que dão energia durante toda a noite até de manhã. Contêm cafeína e teobromina, uma substância existente no chocolate e que atrai a mulher. É por isso que as mulheres gostam muito de chocolate".

O cogumelo branco agrário das moscas "causa alucinações, mas é legal. Nesta época, encontra-se na floresta, aqui em Portugal", referiu.

Em destaque numa montra, um pequeno pacotinho colorido com três gramas de Buzz custa 33,5 euros. "É incenso de ervas que se pode queimar para aromatizar o ambiente ou fuma-se e dá o mesmo efeito que a marijuana", explicou.

Noutra prateleira, uns comprimidos estão descritos como adubo para plantas e o rótulo esclarece que não é para consumo humano. Depois adverte que não se deve tomar mais de dois comprimidos.

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